A origem do Carnaval
Há milhares de anos, durante a Antiguidade, hebreus, romanos e gregos costumavam organizar grandes festejos pagãos para comemorar as colheitas e louvar divindades. Estas festas aconteciam entre novembro e dezembro e eram regadas a muita comida e bebida.
A igreja incorporou estas festividades durante a Idade Média e o Carnaval foi definido como os últimos dias antes da Quaresma, um período de quarenta dias antes da Páscoa durante o qual os cristãos não podiam consumir carne. Desta forma, o Carnaval era a derradeira oportunidade para comer um bife antes do período de abstinência imposto pela igreja.
Durante o século 13, principalmente na Itália, surgem os primeiros bailes de máscaras. Frequentados exclusivamente pela nobreza, durante estes bailes surgiram as primeiras fantasias de Carnaval. Muito mais tarde, já no século 19, máscaras e fantasias se tornaram populares e as festas se espalharam por toda a Europa. Fantasias de personagens da commedia dell’arte italiana – como Pierrô, Colombina e Arlequim – são populares até hoje.
Carnaval brasileiro – as primeiras manifestações
Com o nome de intrudo, o Carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, nossos colonizadores. Inicialmente eram brincadeiras feitas pelos escravos que sujavam uns aos outros com guerras de água, farinha e limões de cheiro (esferas de cera com água perfumada).
Após a independência do Brasil, em 1822, o intrudo passa a ser visto como algo negativo e atrasado. Uma série de proibições tenta “civilizar” esta festividade, sem sucesso. Ao mesmo tempo, intelectuais, artistas e imprensa forçam a adoção dos modelos de festas europeus. Finalmente, com o nome de Carnaval começam os bailes e os desfiles de rua. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e desfilavam em grupos pelas ruas das cidades.
Carnaval brasileiro – o desenvolvimento
Segundo o historiador André Diniz, naquela época cantava-se de tudo no Carnaval, até mesmo Ópera. A primeira música composta especificamente para o Carnaval foi Ô Abre Alas! de Chiquinha Gonzaga, em 1899. Em 1917, a gravação da música Pelo Telefone faz o samba ganhar espaço no carnaval carioca. Na década de 1920, a popularização do samba e das marchinhas fazem do Carnaval um sucesso entre a população brasileira.
Todo este sucesso fez com que o governo federal começasse a organizar o Carnaval e a investir nas escolas de samba. O samba e o Carnaval ganharam ainda mais força e tornaram-se identidades nacionais. Os desfiles de rua passaram a ser regulamentados, com horários e trajetos previamente definidos.
A indústria do Carnaval
Atualmente existe todo um conjunto de atividades para a produção de fantasias, adereços e materiais para os carros que participam dos desfiles (chamados de carros alegóricos). A indústria do Carnaval gera emprego para milhares de costureiras e marceneiros, entre outros profissionais, que trabalham praticamente o ano inteiro na preparação desta festa. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, os postos de trabalho estão distribuídos pelos setores do turismo, indústrias gráfica e editorial, de bebidas, de instrumentos musicais, do audiovisual e do entretenimento.
Embora os desfiles das escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro tenham fama mundial, várias outras festas de Carnaval são realizadas por todo o Brasil. Por exemplo, a cidade de São Paulo também realiza este tipo de desfile e possui escolas de samba bem antigas. No Nordeste do país, os trio elétricos tomam conta da folia. Finalmente, a cidade de Recife possui o maior bloco de Carnaval do mundo (1,5 milhão de pessoas).
Por isso, se você gosta de alegria e música, participar do Carnaval brasileiro pode ser um excelente programa. Consulte seu agente de viagem. E considere participar do desfile de uma escola de samba. É pura emoção!
Confira o desfile das escolas de samba campeãs de 2013:
Vila Isabel – no Rio e Janeiro
Mocidade Alegre – em São Paulo
Bom final de semana!
Hello Dara! Thanks for your contribution. In fact, different Christian denominations calculate the forty days of Lent differently. For instance, in most Western traditions, the Sundays are not counted as part of Lent. The period from Ash Wednesday until Easter consists of 40 days when the Sundays are excluded.
The lent duration is 47 days and not 40 days and it is as follow:
The first 40 days commemorate the 40 days fasting by our Lord Jesus Christ.
The remaining 7 days commemorate the last 7 days before his crucifixion.